Façam suas apostas....

10 aquisições que abalariam a indústria de TI

Fonte : It Web – USA

Quem a HP, IBM, Microsoft, SAP ou Cisco devem adquirir? Vejam nossas dez sugestões de uniões ideais

Uma perfeita tempestade tripartite pode estar se formando com os resultados que devem reformular, intensamente, os papéis, as capacidades e as categorias das maiores fornecedoras de TI. Mesmo com outros fatores influenciando, nitidamente, essas são as três principais forças da mudança: A) Condicionados pelas abrangentes ofertas das principais fornecedoras de TI, CIOs, agora, aguardam as estratégias de seus parceiros-líderes para acelerar e expandir as formas como podem ajudar esses CIOs a transformar, fundamentalmente, suas operações e áreas de TI. Em um tempo em que a Cisco vende servidores, a HP se tornou uma potência em redes, a IBM está resurgindo com hardware, a Oracle se foca em sistemas otimizados e a Microsoft se expande do Windows 7 para as nuvens, as mesmices, que se repetem há mais de um ano, não levarão fornecedoras de TI para o topo. Vá além ou vá pra casa.  B) A fadiga da integração e interoperabilidade. O presidente da Oracle, Charles Phillips, lidou muito bem com essa questão, na semana passada, durante sua conclusão sobre o reconhecimento, entre os CIOs, que pouco valor é gerado e grandes oportunidades são perdidas quando suas equipes ficam presas em eternos exercícios de conexão, integração e compatibilidade. Em uma entrevista para a Global CIO, Phillips disse que "o valor de entretenimento e o estímulo intelectual que se obtém ao ajustar cada coisinha que se acumula já não são os mesmos - são, na verdade, maçante. E as despesas com isso estão mais aparentes agora".  Conforme os CIOs reduzem os números de fornecedores de TI com quem fazem negócios, os que permanecerem serão os que tiverem especialização extrema ou única, ou extensão e profundidade suficientes para cumprir com a nova demanda. C) Dinheiro abundante: os grandes fornecedores de TI têm entre "apenas" alguns bilhões e mais de US$ 10 bilhões em mãos e sabem que não podem ficar parados enquanto seus clientes corporativos esperam crescimento. Tudo parece apontar para o que poderia ser uma vigorosa primavera para os acordos no setor tecnológico, e nós, da Global CIO, gostaríamos de levar essa conversa além com 10 sugestões de aquisições que poderiam, não só continuar a abalar o status quo dos negócios tecnológicos, mas também desencadear novos valores para os CIOs consumidores.  Faremos uma contagem regressiva, começando pela 10ª posição até chegar na 1ª, em um ranking baseado na magnitude do impacto que cada acordo teria sobre os clientes e a concorrência. 10 - A Salesforce.com deveria comprar a Sybase. A Salesforce.com está se aproximando dos US$ 1.5 bilhões anuais, e a compra da Sybase poderia dobrar esse rendimento total. Mas, enquanto a importância de um mercado adicional seria interessante, a verdadeira pérola desse acordo seria a forte penetração da Sybase no mercado de gerenciamento e ativação de aplicativos para dispositivos móveis, especialmente para a SAP. 9 - A Dell deveria comprar a Extreme Networks. A Dell se tornou uma potência em data centers para alguns dos maiores websites, em volume, do mundo e está se preparando para apostar nessa habilidade de alta-performance de forma ampliada dentro das empresas. A Extreme possui a tecnologia de ponta que pode colocar a Dell no sofisticado mercado de redes, com clientes tentadores. 8 - A Cisco deveria comprar a BMC. A Cisco se transformou em uma especialista centrada em rede para uma grande parte de empresas de hardware, e vai precisar oferecer, aos seus clientes, ferramentas de gerenciamento igualmente poderosas. A BMC tem uma ótima reputação e, tal acordo, poderia enfatizar os esforços intensificados da Cisco para se tornar uma fornecedora, em tempo integral e com capacidade máxima, de sistemas corporativos. 7 - A Accenture deveria comprar a HCL. Isso agitaria o negócio de serviços de TI e representaria uma das primeiras tentativas sérias, de uma grande empresa, de unir as forças de uma companhia de integração de sistemas, serviços e consultoria, baseada nos EUA, com uma empresa, indiana, líder em serviços e software de desenvolvimento em massa, manutenção e inovação de capacidades. Os desafios de integrar duas culturas, igualmente fortes, e modelos de negócios, fundamentalmente diferentes, seriam assustadores, mas a combinação final ofereceria potencial que pouquíssimas outras empresas de serviços de TI poderiam superar. 6 - A IBM deveria comprar a Juniper. As duas empresas se conhecem bem como parceiras, e a Juniper batalha para oferecer às empresas do mundo todo uma alternativa melhor e mais viável às tecnologias de rede da Cisco. Mas o crescimento está se tornando mais importante do que nunca e, a união das poderosas ferramentas da Juniper com os middleware e sistemas da IBM, poderia dar à IBM uma vantagem sobre o que todas as concorrentes-chave - Cisco, HP e Oracle - podem oferecer.  5 - A Oracle deveria comprar a Arista. Fundada pelo legendário tecnólogo - e executivo da Sun de longa data - Andy Bechtolsheim, a Arista vem recebendo muita atenção, ultimamente, de empresas maiores porque parece estar cumprindo sua promessa de entregar performance de switching muito mais rápida, simples de gerenciar e barata do que as abordagens tradicionais. Provavelmente, teríamos algumas boas possibilidades de engenharia otimizada com os sistemas e armazenamento da Sun, hoje propriedade da Oracle. 4 - A HP deveria comprar a Teradata. Eu percebi que existe uma certa competição envolvendo o NeoView, da HP, mas a Teradata daria à HP uma presença poderosa e intensa no incandescente campo de máquinas integradas especializadas. A Teradata sempre definiu pontos altos para os consumidores, mas, como outros alvos teóricos nessa lista, está encarando um futuro em que sua habilidade para alcançar os crescentes níveis de demanda dos clientes, enquanto se mantém a par dos concorrentes na corrida por TI de alta performance, será cruelmente testada. 3 - A EMC deveria comprar a NetApp. A EMC está saindo de um período muito bom e oferece possibilidades absurdas para próximo ano. Conforme a empresa cresceu como empresa de gestão de informação, oferecendo segurança, gerenciamento de conteúdo e tecnologias de virtualização, além de seus principais produtos de armazenamento, a NetApp continuou a produzir alguns dos mais poderosos e respeitados produtos de armazenamento, tecnologias e estratégia do mundo. A EMC precisa crescer se quiser competir com as grandes HP, IBM e Oracle.  2 - A SAP deveria comprar a Informatica. A Informatica é uma empresa em destaque, que vem crescendo rapidamente e ganhando cada vez mais espaço nos acordos com empresas blue-chip e clientes do setor público. A nova gestão da SAP está dando sinais de que quer revolucionar a empresa internamente e quer oferecer aos CIOs, de outras grandes empresas, formas de avaliar, coletar, analisar e extrair valor da informática. Os produtos de integração de dados e qualidade de dados e tecnologias, da Informatica, estão descombinados e seriam uma grande vantagem para a SAP em ambientes multifornecedores. E agora, deixamos a combinação mais maluca para o final: 1 - A Microsoft deveria comprar a Red Hat. Isso mesmo. Eu sei, cinco anos atrás a Microsoft se recusou a ajudar os clientes da Red Hat a integrar o ambiente Windows com o Linux - na época, a Microsoft estava disposta a deixar as suas próprias inseguranças em relação à concorrência superarem as necessidades de seus consumidores. Mas, nos últimos seis meses, a Microsoft tem se mostrado uma empresa bem diferente: apostando alto na computação em nuvem, renovando aplicativos SMB e demonstrando muito menos daquele comportamento "não é problema nosso" em relação aos clientes que querem ambientes heterogêneos. A Microsoft tem potencial para se tornar uma empresa de primeira linha, mas, para isso, terá de ir além do Windows - por mais maravilhoso e predominante que ele seja. E se você acha que é impossível para a Microsoft coexistir com uma empresa de código aberto Linux, muito menos coabitar, deixe-me refrescar sua memória sobre aquela outra grande empresa de software que está aprendendo a brincar com código aberto: a Oracle.  Além disso, se a Oracle pode, então qualquer empresa - incluindo a Microsoft - também pode. E um acordo como esse, para a Microsoft, poderia provar para os CIOs que a empresa está disposta a colocar as necessidades dos clientes no mesmo nível dos desejos da própria empresa. Portanto, essas são nossas dez sugestões de negócios para abalar a indústria no espaço da TI. E, enquanto eu escrevia, admito que fiquei um pouco nervoso com as palavras de Abraham Lincoln, que ecoavam na minha cabeça: "É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um tolo, do quer falar e acabar com a dúvida."

Comente a vontade...

Um abraço !